OMISSÕES E HIPÓTESES NO DESENVOLVIMENTO DA TEORIA DO NÚCLEO ATÔMICO

Resumo

Muito se tem discutido a respeito do caráter social da atividade científica e sobre a importância de problematizar, em sala de aula, concepções ingênuas de ciências, como pura objetividade, isenção de valores, verdades finais e observações rigorosas que estabelecem generalizações (Lima et al., 2021; Reis, Galvão, 2005). Porém, quando nos deparamos com questões que não podem ser solucionadas de maneira analítica e tecnicista, evidencia-se a ausência de espaços para reflexão sobre valores ou críticas à educação científica, as quais, segundo Conrado e Nunes-Neto (2018), são duas questões essenciais para a formação do indivíduo. Assim, é evidente a necessidade de novas abordagens que favoreçam uma formação integral, para a promoção da cidadania (Oliveira; Queiroz, 2016). O uso da História das Ciências (HC) no ensino, segundo ampla literatura especializada, propicia o aprendizado de dimensões sociais, pessoais, valorativas e éticas das ciências, além das conceituais e epistêmicas.

Tais abordagens contextualizam os conceitos, paradigmas e teorias ensinados na Educação Básica...

REFERÊNCIAS

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