O ESTATUTO ONTOLÓGICO DA BIOLOGIA NA PRÁTICA PEDAGÓGICA: PROBLEMATIZANDO O CONCEITO DE VIDA A PARTIR DE PINTURAS

Autores

  • Mikael de Paula Brandão Universidade Federal de Lavras (UFLA)
  • Monique Alves Martins Miranda Universidade Federal de Lavras (UFLA)
  • Laise Vieira Gonçalves Ribeiro Universidade Federal de Lavras, professora
  • Antonio Fernandes Nascimento Junior Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Palavras-chave:

Estatuto Ontológico, Biologia, Vida, Pinturas

Resumo

   A ideia de vida é uma questão central na Biologia por ser a que define a existência desta Ciência. No entanto, assim como acontece com o conceito de Tempo, de Substância, de Ser, de Natureza e outros, este conceito transcende os limites estabelecidos pela biologia. Chamamos esta categoria de conceitos de “Ontologia”, as quais se preocupam com a construção de significado do mundo e seus elementos constituintes que sustentam o olhar sobre o objeto de investigação da Biologia. Ou seja, centram-se na visão de mundo sobre seu objeto de investigação, neste caso, como esta ciência compreende a Vida (Nascimento Junior, 2010). Estes conceitos fazem parte do que esse autor denominou de “Estatuto Ontológico da Biologia” o qual compõe, junto com os Estatutos Epistemológico, Sócio-histórico e Conceitual, os componentes que identificam a Biologia como Ciência (Nascimento Junior, 2010). Estes Estatutos, segundo o autor, têm como propósito pedagógico, contribuir para uma compreensão mais abrangente da Biologia no seu processo de ensino e aprendizado. Podem, portanto, contribuir tanto para a formação inicial e continuada de professores como para a prática pedagógica na sala de aula.

   Assim, neste trabalho, buscou-se relatar uma prática pedagógica que trouxe reflexão acerca da ideia de Vida contida no Estatuto Ontológico da Biologia a partir de pinturas de artistas reconhecidos que representaram o nascimento...

 

REFERÊNCIAS

CORSI, Pietro. Debates about life’s origin and adaptative powers in the Early Nineteenth Century. In: PRESTES, Maria Elice B. (ed.) Understanding Evolution in Darwin’s “Origin”: The Emerging Context of Evolutionary Thinking. Dordrecht: Springer, 2023. Pp. 23-42.

LURIA, Salvador Edward. Vida: experiência inacabada. Coleção o homem e a ciência; v.3. Ed. Itatiaia; São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo, 1979.

NASCIMENTO JUNIOR, Antonio Fernandes Nascimento. Construção de estatutos de ciência para a biologia numa perspectiva histórico- filosófica: Uma abordagem estruturante para seu ensino. [Doutorado] Programa de Pós-Graduação em Educação para Ciência. Unesp. Bauru, 2010.

PRESTES, Maria Elice B. A biologia experimental de Lazzaro Spallanzani (1729-1799). São Paulo, 2003. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

ROGER, Jacques. The Life Sciences in Eighteenth-Century French Thought. Edited by Keith Benson, translated by Robert Ellrich. Stanford: Stanford University Press, 1997.

SCHMITT, Stéphane. Aux origins de la biologie moderne: L’anatomie comparée d’Aristote à la théorie de l’évolution. Paris: Belin, 2006.

TICLE, Erika Mara Nogueira Santana; GONÇALVES, Laise Vieira; NASCIMENTO JUNIOR, Antônio Fernandes. Arte e resistência: Possibilidades de divulgação científica e cultural a partir da música boca da noite: Revista do EDICC. v. 9, 2023.

Biografia do Autor

Mikael de Paula Brandão , Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Graduando em Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Lavras - MG.

Monique Alves Martins Miranda , Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas, Universidade Federal de Lavras - MG.

Antonio Fernandes Nascimento Junior, Universidade Federal de Lavras (UFLA)

Docente do Setor de Educação Científica e Ambiental - Departamento de Biologia da Universidade Federal de Lavras - MG.

Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Ambiental (UFLA).

Downloads

Publicado

2024-06-29