ECONOMIA DA CULTURA E DESENVOLVIMENTO: em debate os saberes da medicina tradicional para geração de renda

Autores

  • Kellen Moreira da Fonseca
  • Camille Vitória Cutrim Gemaque
  • Isabela Barroso dos Santos
  • Beatriz Izeppe Meireles
  • Taina Oliveira Teixeira da Silva
  • Carlos Alberto Máximo Pimenta

DOI:

https://doi.org/10.29327/1386870.6-9

Palavras-chave:

Cultura, Desenvolvimento Regional, Economia da Cultura, Sul de Minas Gerais, Sustentabilidade

Resumo

Ressalta-se que os resultados apresentados são iniciais. Contudo, indicando um caminho promissor no campo de conhecimento da economia da cultura, em que se valorizam os saberes e a medicina popular. Por trazer um conjunto de resultados recentes, a maior parte dos resultados ainda não foram devidamente sistematizados e estão em processo de análise, bem como aprofundamento de pesquisa de campo. No momento, a equipe do projeto organizou uma planilha de dados do IBGE e DataSUS e vem analisando os dados em perspectivas das dimensões do território em questões da medicina popular presentes no espaço urbano e rural no município de Itajubá. Lugar em que se pode observar, como resultado, uma predominância do comportamento do modo de vida mais próximo da população rural, o que merece ser explorado em termos do processo de geração de renda. Além do apresentado, o grupo possui contato com diversas erveiras e mateiras do território da microrregião de Itajubá e municípios circunvizinhos, com a Superintendência de Educação Municipal de Itajubá (para futuras ações de educação tecnológica) e também com escolas interessadas em conhecer os resultados da pesquisa, no qual a ênfase recai sobre a valorização,registro e divulgação do conhecimento da sabedoria popular da medicina tradicional sul mineira com as gerações mais novas. No momento, as conclusões são preliminares, mas é possível observar o potencial da economia da cultura, em termos da característica da ruralidade local (por exemplo: como a mancha urbana da região sul mineira é bem menor que sua área rural na maioria do municípios do Sul de Minas Gerais), uma vez que é da ruralidade (bairros pobres) que os saberes e fazeres da medicina popular tem forte apelo e merece ser preservado, registrado e valorizado, mas sempre a partir da mateiras e erveiras evitando, assim, seu apagamento ou o patenteamento pela lógica da proteção dos direitos intelectuais e patrimoniais.

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Publicado

19.06.2024