LIBRAS E CAT: A CONSTRUÇÃO DE UMA FERRAMENTA VOLTADA PARA OS PROCESSOS DE ENSINO E APRENDIZADO DE ALUNOS OUVINTES

Resumo

A criação de um banco de sinais visa auxiliar uma educação inclusiva por meio do uso de uma ferramenta facilitadora nos processos de ensino e aprendizagem de alunos Surdos e ouvintes, intérpretes e professores da Universidade Federal de Itajubá, oferecendo uma educação pública de qualidade, promovendo a equidade entre todos não só na Unifei, mas também, nos ambientes em que os alunos do curso de graduação em Ciências Atmosféricas perpassarem, proporcionando aos possíveis colegas de trabalho, uma boa comunicação partir do uso correto de sinais-termo voltados para a Ciências Atmosférica/Meteorologia. Após a realização do levantamento bibliográfico, foi possível notar uma ausência de sinais para expressar-se um certo conceito em Libras prejudicando a compreensão de todo o conteúdo ministrado, esse fato interfere sobremaneira na construção de conceitos científicos (Feltrini, 2009), contudo a falta de sinais para as áreas de Ciências Atmosféricas/Meteorologia pode ser relacionado com o Decreto de número 5.626/2005, no qual diz que a Libras é uma disciplina curricular obrigatória apenas para os cursos de Licenciatura em todo o Brasil. Por fim, evidenciamos que a presença de um sinal-termo no acervo lexical e terminológico da Libras não garante, necessariamente, a adequação de conhecimentos científicos ou de informações às pessoas surdas ou ouvintes em um dado contexto, porém, o embasamento sinais-termo entre os interlocutores em um determinado contexto, torna-se produtivo a fim de dirimir quaisquer desafios encontrados no momento da comunicação. Assim sendo, é necessário considerar o processo de criação e proposição de sinais- termo, visto que há a demanda de que os léxicos especializados estejam amparados, irrestritamente, no conceito
científico.