MECANISMOS FÍSICOS ASSOCIADOS À ESCASSEZ PLUVIOMÉTRICA NO SUDESTE DO BRASIL NO INVERNO DE 2022

Autores

  • Pedro Lucas Lopes da Silveira Silva
  • Michelle Simões Reboita

DOI:

https://doi.org/10.29327/1386870.6-29

Palavras-chave:

Bloqueios, Déficit de precipitação, teleconexões

Resumo

Esse estudo enfatiza a complexidade da atmosfera associada aos padrões anômalos. A análise dos resultados indica que o déficit de precipitação no inverno não foi causado apenas por um único fator, mas pela combinação de fatores. Eventos de La niña quando combinados com TSA positiva e as fases 7, 1, 2 e 3 da OMJ levam a condições mais chuvosas na Amazônia e no Nordeste. O excesso de precipitação no Nordeste causa subsidência de ar sobre a região Sudeste. Outro fator que levaria a esse déficit é a fase positiva da AAO associada com a La Niña e IOD negativo em julho e agosto. A anomalia dos jatos mostraram, para os meses de inverno (JJA), uma intensificação que contribuem para os sistemas frontais não chegarem até a região Sudeste. Por fim, um sistema de bloqueio atuante sobre o Sul da América do Sul dificulta a chegada de frentes, pois a bifurcação do escoamento horizontal contribui para a intensificação dos jatos. Todos estes fatores quando combinados levaram ao déficit de precipitação sobre a região Sudeste do Brasil.

 

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Publicado

19.06.2024