ENSAIOS DE ARGAMASSA AUTOADENSÁVEL REFORÇADAS COM ÓXIDO DE GRAFENO

Autores

  • Larissa Tofanello Cardozo
  • Valquíria Claret dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.29327/1386870.6-33

Palavras-chave:

Óxido de grafeno, Argamassa Auto-Adensável, Substituição

Resumo

Quanto ao objetivo proposto inicialmente pode se afirmar que foi possível analisar a adição de óxido de grafeno (OG) como elemento aditivo em argamassasautoadensáveis (AAAs), bem como suas características mecânicas. Nos ensaios no estado fresco, a adição de OG resultou em: na redução da massa específica de 4,5% e7,7%, para os traços OG_0,05 e OG_0,15 respectivamente. Ligeiras modificações nas propriedades de espalhamento, onde o ensaio de mini slump obteve uma redução de 1,2% (OG_0,05) e 2% (OG_0,15) nos traços, e no ensaio de espalhamento, no qual os resultados do teste do funil-V obtemos resultados divergentes do esperado. Os valores encontrados para o índice de vazios estão próximos a 1%, enquanto a porcentagem do teor de ar incorporado a argamassa apresentou resultados negativos e sem padrão definido. Nos resultados dos ensaios em estado endurecido a adição de OG proporcionou a diminuição do módulo de elasticidade para as amostras de 0,05% e 0,15% de 8,8% e 38,3% respectivamente, indicando uma queda na capacidade de deformação elástica. Para a tensão de ruptura, a amostra de 0,05% ganhou um aumento de resistência de 1,3%, enquanto a amostra de 0,15% perdeu 35% de sua resistência a compressão. Comparando os traços 0,05% e 0,05%_N, vemos que houve uma perda significativa, tanto no ensaio a compressão, quanto no módulo de elasticidade dinâmico. Essa perda de resistência pode ser explicada pela relação água/cimento, que resultou na alta segregação das partículas no traço. Por meio dos resultados e das análises da literatura, houve divergências nos resultados encontrados nas porcentagens de OG incorporadas na argamassa. Esperava-se em aumento significativo com relação ao ensaio de compressão para os dois teores adicionados. Contudo, o que observamos foi um pequeno aumento na compressão para o traço com porcentagem de OG de 0,05%, em que a expectativa era um aumento mais acentuado próximo a 18%. Para o traço de 0,15% de OG, houve uma queda significativa com relação a resistência a compressão, divergindo dos resultados observados por Polverino et al. (2022), que sugerem uma porcentagem ótima de OG entre 0,05% e 0,15%. Para estudos posteriores sugere-se investigar outros teores, com a finalidade de identificar o teor ótimo que permita melhorar as propriedades mecânicas da argamassa. Sugere-se também a investigação mecânica com relação as propriedades de flexão e tração.

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Publicado

19.06.2024