COMPRIMENTO DE RUGOSIDADE NA REGIÃO COSTEIRA PARTIR DE IMAGENS DE SATÉLITE E DE MEDIDAS DE VENTO VIA LIDAR E TORRE MICROMETEOROLÓGICA.

Autores

  • Natalia Cristina da Fonseca
  • Arcilan Trevenzoli Assireu

DOI:

https://doi.org/10.29327/1386870.6-56

Palavras-chave:

Comprimento de rugosidade, Energia eólica, Imagens de satélite, LIDAR, Sensoriamento remoto

Resumo

Uma comparação entre o coeficiente de rugosidade (Z0), obtido a partir de dados de torre micrometeorológica, e o método que leva em conta a estimativa da rugosidade a partir da inspeção de atributos de cobertura do solo em imagens de satélite e associação com tabela empírica proposta em literatura da área indicou excelente ajuste entre os métodos. Embora os três pontos analisados apresentem distância máxima em linha reta igual a 2,0 km, uma importante e surpreendente heterogeneidade nos parâmetros de rugosidade foi constado. Valores muito baixo de rugosidade, típicos de terreno plano e sem vegetação (Z0=0,005 m), passando por valores correspondentes a terreno plano com grama de poucos obstáculos (Z0=0,05 m) até valores relativos a plantação baixa e grandes obstáculos ocasionais (Z0=0,1 m) foram observados. Embora o método micrometeorológico utilizado seja, a rigor, aplicável em condições de atmosfera neutra, os resultados indicaram um desempenho confiável também em condições de instabilidade/estabilidade, com os valores respondendo à direção do vento, como esperado. Os resultados indicaram que, a despeito da distância pequena entre os pontos estudados, as velocidades medidas simultaneamente entre pares de estação, mostram ventos menos intensos para aquelas que apresentaram maiores valores de rugosidade. Outro aspecto relevante observado é que uma duna de aproximadamente 20 m de altura a barlavento de um dos pontos foi o responsável pelo elevado e variado valor de rugosidade observado.

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Publicado

19.06.2024