SISTEMA DE BAIXO CUSTO PARA INSPEÇÃO AÉREA E PREVISÃO DE DESASTRES

Autores

  • Bruno Pereira Barbosa
  • Alexandre Carlos Brandão Ramos

DOI:

https://doi.org/10.29327/1386870.6-159

Palavras-chave:

Drone., Monitoramento, Protótipo, VANT

Resumo

Diversas hipóteses foram levantadas para explicar os desafios enfrentados durante o teste de voo, abrangendo aspectos como a potência insuficiente do motor, o mal dimensionamento da hélice e até mesmo inadequações na estrutura da aeronave. No entanto, mesmo que fossem realizadas adaptações e uma próxima versão do protótipo fosse considerada, tornou-se evidente que sua robustez era inadequada para suportar os sistemas que seriam embarcados no modelo. O resultado do primeiro teste forneceu uma clara indicação de que a aeronave construída não se configura como uma escolha viável para suportar cargas úteis adicionais. Além disso, a premissa de baixo custo da aeronave limitou a possibilidade de utilização de câmeras multiespectrais, as quais são altamente valiosas para aplicações de inspeção aérea. Entretanto, é fundamental observar que essa limitação não impede a aplicação de aeronaves de baixo custo na inspeção aérea, uma vez que existem referências e ferramentas de análise e processamento de imagem que se baseiam em câmeras acessíveis para aplicativos de fotogrametria e segmentação estrutural, entre outros. Diretamente sobre os objetivos, avaliamos que o uso de uma aeronave da categoria de aeromodelismo, que foi construída para ter navegabilidade, não é totalmente adaptável para a aplicação, principalmente pelo fato de que a aeronave não possui margem para carga útil satisfatória. Acerca da dinâmica em voo, avalia-se a estabilidade de voo como satisfatória, uma vez que foi suficiente para permitir a execução de uma trajetória retilínea e orientada. A autonomia desse modelo foi inconclusiva, devido ao baixo tempo de voo realizado. A capacidade de carga da aeronave foi um ponto crítico desse teste: uma vez que o drone possui sustentação insatisfatória, a carga adicional, que seria destinada para ferramentas e sistemas de sensoriamento, é nula. Finalmente, o controle remoto foi dado como satisfatório. Contudo, o teste foi conduzido em um local com raio de 95 metros de campo limpo e sem objetos entre o piloto e a aeronave, isso significa que as conclusões não se estendem para a aplicação prevista. Visando comunicação em longas distâncias, o próximo passo seria adicionar uma controladora de voo capaz de carregar um plano de voo estabelecido por uma estação de solo. Em virtude do exposto, a conclusão é de que a seleção de uma aeronave de robustez superior é uma medida apropriada para a aplicação em questão. A escolha de uma aeronave com características robustas é essencial para garantir que as demandas de inspeção aérea e previsão de desastres sejam atendidas com eficácia, proporcionando assim um ambiente mais seguro e confiável para a coleta de dados e monitoramento em situações críticas.

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Publicado

19.06.2024

Edição

Seção

Engenharia Elétrica, Eletrônica, Controle e Automação