APLICAÇÃO DE ENERGIA SOLAR COMO TRATAMENTO TÉRMICO DE RESÍDUO DO COCO VERDE
DOI:
https://doi.org/10.29327/1626690.7-258Palavras-chave:
Biomassa, Secador Solar, SecagemResumo
Por meio desse estudo foi possível verificar a cinética de secagem da casca do coco verde. Além da configuração do secador, variáveis como irradiação solar e a umidade do ar também exerceram influência no resultado final, fazendo com que no dia em que a umidade foi mais alta e a irradiação mais instável, a umidade em base úmida do material não atingiu os valores encontrados quando as condições eram mais favoráveis, sendo então uma desvantagem do secador solar, apesar de ainda ser uma melhor opção comparada a secagem ao ar livre. Por isso, faz-se necessário mais pesquisas acerca da configuração do secador solar a fim de mitigar a influência das condições climáticas.
Portanto, para as características descritas nessa pesquisa, a umidade do resíduo da casca do coco verde demandou um período de dois dias consecutivos para reduzir a sua umidade aproximada de 87% para um valor próximo a 20%. Quando esse período se estendeu para três dias consecutivos, o valor da umidade atingida foi de apenas 6,9%.
Espera-se que o estudo realizado possa contribuir para próximas pesquisas sobre a secagem do resíduo de coco verde utilizando um secador solar.