RESÍDUO CERVEJEIRO COMO ALTERNATIVA ENERGÉTICA LIMPA NO BRASIL: BIOGÁS E SECAGEM SUSTENTÁVEL DE BIOMASSA.

Autores

  • Camily Maggioni Nunes
  • Hugo Perazzini

DOI:

https://doi.org/10.29327/1626690.7-250

Palavras-chave:

Bagaço de Malte, Casca de Banana, Biogás

Resumo

A combinação de 85% de bagaço de malte e 15% de casca de banana resultou na produção de 0,02 m3 de biogás em três dias, evidenciando uma decomposição eficiente devido à maior disponibilidade de nutrientes.O bagaço de malte gera aproximadamente 438,75 Nm3 de biogás, com uma potência elétrica de 97,79 kW e evitando uma produção de 0,28 toneladas de CO2. Embora o volume de biogás produzido seja menor em comparação com a vinhaça da cana-de-açúcar, o Poder Calorífico Inferior (PCI) de 19.653,4 kJ/kg destaca seu potencial energético em relação a outras biomassas.
A análise econômica mostra que a produção de 1000 toneladas resulta em um retorno financeiro aproximado de 417,76 €/t por cervejaria. Isso confirma que a biossecagem do bagaço de malte não apenas cobre os custos, mas também oferece retorno financeiro. Esse resultado se deve ao fato de que a biossecagem utiliza o calor da própria degradação biológica, reduzindo custos com energia externa. Além disso, o resíduo seco pode ser vendido como biocombustível ou para outras aplicações, o que aumenta a rentabilidade do processo e torna o método financeiramente vantajoso.
Assim, a utilização do bagaço de malte e da casca de banana como biocombustíveis representa uma alternativa sustentável, promovendo a gestão de resíduos e contribuindo para a transição a uma economia circular na indústria cervejeira e com a matriz elétrica brasileira.

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Publicado

17.09.2025