Inventário de feições erosivas da sub-bacia josé pereira e monitoramento de sua evolução em imagens de satélite cbers 4a, landsat 8 e sentinel-2

Autores

  • Alex Bley Hossu
  • Nívea Adriana Dias Pons

DOI:

https://doi.org/10.29327/1307153.1-110

Palavras-chave:

erosão, sensoriamento remoto, sig, uso e ocupação do solo

Resumo

Os mapas de uso e ocupação do solo mostraram que na área de estudo é predominante a vegetação densa e rasteira, e que a maior parte das áreas de solo exposto identificadas estão próximas da área urbana, na qual induz a pensar que fora ocasionada pela ação antrópica. Observou-se também que o Sentinel-2 apresentou maior acurácia na classificação de cada classe do uso e ocupação do solo e, por vez, apresentou melhor identificação do solo exposto, gerando poucos erros em relação à área urbanizada, pois geralmente apresentam as mesmas cores. Os sensores acoplados a este satélite são capazes de diferenciar solo exposto de área urbana por meio da variação de altura, no qual gerará diferentes valores dos pixels. Isto significa que os sensores dos satélites são capazes de identificar qual classe determinado pixel pertence, por meio das coletas de amostras que mostraram a variação de altura e, consequentemente, do valor do pixel. Para estudos deste tipo é importante utilizar imagens de satélite que apresentem uma melhor resolução espacial e coletar o máximo número de amostras possíveis, a fim de aumentar a acurácia da classificação realizada. Por exemplo, no caso da ferramenta OTB, onde foram coletadas novecentas amostras por ponto, esta classificação apresentou maior acurácia por consequência dos polígonos menores que foram gerados na segunda etapa, em relação ao outro método da máxima verossimilhança. O OTB gerou um aumento de aproximadamente 2% no índice kappa. Ademais, conclui-se que para identificar feições erosivas com auxílio de imagens de satélite, a visita a campo sempre é necessária, a fim de identificar as menores áreas de feições erosivas. Por fim, considera-se que o método é de grande valia para o monitoramento de processos erosivos em áreas maiores que 4000 metros quadrados.

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Publicado

20.12.2023