Sistema de Baixo Custo para Inspeção Aérea e Prevenção de Desastres

Autores

  • Yuri Alves Xavier
  • Alexandre Carlos Brandao Ramos

DOI:

https://doi.org/10.29327/1307153.1-236

Palavras-chave:

aeronaves remotamente pilotadas, multirotores, autonomia

Resumo

Os modelos são promissores para a aplicação discutida, principalmente em relação ao sistema de controle de voo. Contudo, foi evidenciado que a autonomia é um fator limitante dessa operação, pois exige que a aeronave faça a decolagem direto do ponto de inspeção para ter tempo hábil de coleta de dados. O aumento de capacidade das baterias seria uma opção, mas a massa reduziria a carga útil da aeronave. Uma possibilidade para mitigar esse gargalo seria desenvolver frames e componentes mais leves com o uso de materiais compósitos de menor densidade, porém mais caros, resultando no aumento de custos. Ademais, a carga útil testada não é exata, pois esta estabelece uma relação inversamente proporcional à autonomia, ficando a critério da missão de inspeção. Acerca dos dados de falhas, fica explícito que os componentes ESC de baixo custo devem ser superdimensionados para viabilizar a operação em termos de sucesso e segurança. Além disso, os modelos não são resistentes a água, ou seja, inoperantes sob chuva, o que em certas regiões e períodos do ano pode comprometer o calendário de inspeções. Finalmente, o que se conclui é que os multirotores podem atender a aplicações de inspeção aérea principalmente pela controlabilidade e baixo custo. Contudo, estudos futuros focados em desenvolvimento de estruturas mais leves e técnicas de economia e energia seriam convenientes.

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Publicado

20.12.2023

Edição

Seção

Engenharia Elétrica, Eletrônica, Controle e Automação