Centrais fotovoltaicas consorciadas a centrais geradoras hidrelétricas (CGHS) e a sistemas reversíveis (UHRS) - um estudo de caso da PCH REPI"

Autores

  • Gabriel Henrique Faria Gonçalez
  • Carlos Barreira Martinez

DOI:

https://doi.org/10.29327/1307153.1-101

Palavras-chave:

energia solar, energia limpa, pequenas centrais hidrelétricas

Resumo

Este trabalho apresentou os estudos de instalação de uma central fotovoltaica flutuante de 3,375 MW no reservatório auxiliar do complexo da PCH REPI, situada em Wenceslau Braz MG, como alternativa de geração consorciada. Nos estudos considerou-se que as duas usinas devem ser conectadas ao sistema elétrico por meio da mesma subestação. Essa alternativa pode reduzir a variabilidade e intermitência da fonte de energia fotovoltaica e melhorar a qualidade da energia, que é um dos maiores obstáculos das aplicações em larga escala em sistemas elétricos. Outro limitante é o custo das instalações e, portanto, fez-se uma análise de custos e do tempo de retorno para essa central e econômica das várias variáveis de projeto de um sistema fotovoltaico flutuante foi apresentada. A análise dos resultados mostrou que para uma taxa de interesse de 10% a/a o tempo de retorno pode variar de 8 anos para o valor de R$ 0,78/kWh para 19 anos para um valor de R$ 0,39/kWh. Outra conclusão é que a instalação da CFVF pode elevar o fator de capacidade da PCH aumentando o bloco de energia despachado pela mesma. Os autores sugerem que mais estudos sejam desenvolvidos de forma a se verificar a viabilidade dessa alternativa.

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Publicado

20.12.2023