ANÁLISE DO RISCO AMBIENTAL DA FLUOXETINA

Autores

  • Maria Eduarda Lacerda Ramos
  • Daniel C. V. R. Silva

DOI:

https://doi.org/10.29327/1626690.7-216

Palavras-chave:

Contaminação da água, Ecossistemas aquáticos, HeMHAS

Resumo

Os resultados obtidos demonstraram que a fluoxetina pode alterar significativamente o comportamento de organismos aquáticos, como o peixe P. reticulata, afetando suas interações ecológicas e a dinâmica dos habitats. A pesquisa evidenciou que a exposição a esse composto pode não provocar respostas de evitação, como seria esperado de um poluente, mas respostas de atração sobre os indivíduos. No entanto, a falta de outros estudos nessa área impossibilita a comparação para melhor interpretação dos dados obtidos. De qualquer forma, esses achados são alarmantes, uma vez que a fluoxetina é um poluente emergente, que pode persistir nos corpos hídricos, e, assim, pode comprometer a homeostase dos ecossistemas, levando a uma possível perda de biodiversidade. Assim, ressalta-se a importância de compreender os impactos dos contaminantes emergentes nos ecossistemas aquáticos, especialmente em um contexto de crescente uso de medicamentos e suas consequências para a biodiversidade.
Além disso, a pesquisa contribui para o entendimento dos efeitos a longo prazo da poluição aquática, enfatizando a relevância de estudos que investiguem a relação entre contaminantes e a saúde dos ecossistemas. A conscientização sobre o uso e descarte responsável de medicamentos e a preservação dos recursos hídricos é fundamental para garantir a manutenção do equilíbrio dos ecossistemas, especialmente os aquáticos.

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Publicado

17.09.2025