ESTRESSE OXIDATIVO CAUSADO PELA FLUOXETINA EM PEIXES

Autores

  • Carolina de Toledo Bueno
  • Daniel C.V.R. Silva

DOI:

https://doi.org/10.29327/1626690.7-213

Palavras-chave:

Ecotoxicologia, HeMHAS, Poecilia reticulata, Poluição ambiental

Resumo

A crescente presença de fármacos no meio ambiente, resultado do inadequado descarte de medicamentos e do tratamento de efluentes, tem gerado crescente preocupação com seus impactos nos ecossistemas aquáticos. Neste estudo, a fluoxetina, um antidepressivo amplamente utilizado, foi investigada quanto aos seus efeitos em Poecilia reticulata, um organismo modelo frequentemente utilizado em estudos de ecotoxicologia.
O aumento do estresse oxidativo, evidenciado pela peroxidação lipídica e pela depleção de antioxidantes, sugere que a fluoxetina causa danos celulares e compromete a saúde dos organismos. Além disso, as alterações comportamentais observadas, como a redução da atividade locomotora e da agressividade, indicam que a fluoxetina pode afetar a capacidade dos peixes de se adaptarem ao ambiente e de interagir com outros organismos. Esses resultados reforçam a necessidade de medidas para reduzir a contaminação por fármacos em ambientes aquáticos e proteger a biodiversidade.

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Publicado

17.09.2025