ESTRESSE OXIDATIVO CAUSADO PELA FLUOXETINA EM PEIXES
DOI:
https://doi.org/10.29327/1626690.7-213Palavras-chave:
Ecotoxicologia, HeMHAS, Poecilia reticulata, Poluição ambientalResumo
A crescente presença de fármacos no meio ambiente, resultado do inadequado descarte de medicamentos e do tratamento de efluentes, tem gerado crescente preocupação com seus impactos nos ecossistemas aquáticos. Neste estudo, a fluoxetina, um antidepressivo amplamente utilizado, foi investigada quanto aos seus efeitos em Poecilia reticulata, um organismo modelo frequentemente utilizado em estudos de ecotoxicologia.
O aumento do estresse oxidativo, evidenciado pela peroxidação lipídica e pela depleção de antioxidantes, sugere que a fluoxetina causa danos celulares e compromete a saúde dos organismos. Além disso, as alterações comportamentais observadas, como a redução da atividade locomotora e da agressividade, indicam que a fluoxetina pode afetar a capacidade dos peixes de se adaptarem ao ambiente e de interagir com outros organismos. Esses resultados reforçam a necessidade de medidas para reduzir a contaminação por fármacos em ambientes aquáticos e proteger a biodiversidade.