RESPOSTAS DO ANTICICLONE SUBTROPICAL DO ATLÂNTICO SUL À INJEÇÃO DE AEROSSÓIS ESTRATOSFÉRICOS
DOI:
https://doi.org/10.29327/1626690.7-150Palavras-chave:
Anticiclone Subtropical, Aquecimento Global, Geoengenharia, Injeção de Aerossóis, Oceano Atlântico SulResumo
O estudo do GLENS confirmou que o ASAS será menor e mais fraco em cenários com SAI em comparação aos sem SAI.. Outros estudos, como de Reboita et al. (2024), obtiveram resultados semelhantes para ciclones extratropicais. Além disso, diferenças na
distribuição de aerossóis entre o GLENS e o ARISE impactam a circulação atmosférica de forma distinta.
Este é o primeiro estudo a analisar o ASAS em cenários com SAI. Compreender o comportamento do ASAS é crucial, pois sua expansão pode alterar padrões de precipitação e vento na América do Sul e África do Sul, além de afetar a circulação oceânica e ecossistemas. Por exemplo, modelos climáticos sugerem que o ASAS pode aumentar o transporte de ar úmido para a Bacia do Prata, aumentando a precipitação na região, enquanto áreas ao sul do continente podem enfrentar mais secas. Na África do Sul, projeta-se aumento de precipitação no nordeste no verão e diminuição no sudoeste no inverno, associado ao aumento da PNMM.
Os resultados indicam que cenários com SAI tendem a ser mais semelhantes ao período de referência, o que sugere que os impactos futuros podem ser menores. No entanto, é essencial lembrar que a SRM, como o SAI, não substitui as ações de mitigação e mais
estudos sobre seus efeitos colaterais são necessários antes de sua aplicação prática.