AVALIAÇÃO DO CONFORTO TÉRMICO EM SALAS DE AULA UTILIZANDO TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA

Autores

  • Guilherme Lisbôa Silveira
  • Marcelo de Paula Corrêa

DOI:

https://doi.org/10.29327/1626690.7-142

Palavras-chave:

Equilíbrio térmico, Modelo PET, Temperatura

Resumo

Conclui-se, portanto, que as salas de aula analisadas, na maior parte do tempo, apresentam condições que favorecem o conforto térmico. No entanto, essas condições podem se tornar desconfortáveis em decorrência de determinadas condições ambientais,
como, por exemplo, ondas de calor. Dado que o avanço das mudanças climáticas tende a intensificar e aumentar a frequência desse fenômeno, é imperativo que sejam adotadas medidas que visem à mitigação do estresse térmico, como a instalação de sistemas de climatização e a melhoria da ventilação. Entretanto, com o intuito de oferecer uma alternativa mais sustentável para esse desafio, a implementação de telhados e paredes verdes se apresenta como uma proposta interessante, uma vez que o uso dessas soluções tem se destacado como uma estratégia eficaz para a redução da temperatura interna em diversos países, especialmente na Europa (Silva,
2011). Outro aspecto relevante deste estudo foi a capacidade da termografia infravermelha em apresentar a distribuição da temperatura no ambiente, tornando possível a identificação de hotspots da mesma. Destaca-se também a alta correlação observada entre a temperatura modelada e a obtida por meio da câmera, o que indica que a termografia pode ser utilizada como uma base para a predição do conforto térmico.

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Publicado

17.09.2025