Avaliação Do Efeito Inibitório Dos Antibióticos Sulfametoxazol E Trimetoprim Sobre A Microalga Monoraphidium Contortum

Autores

  • Guilherme Henrique da Silva Nogueira
  • Marcelo Chuei Matsudo

DOI:

https://doi.org/10.29327/1307153.1-145

Palavras-chave:

biorremediação, contaminante emergente, efluente, inibição, microalga

Resumo

O objetivo deste trabalho foi avaliar a concentração inibitória dos antibióticos considerados contaminantes emergentes (SMX E TMP) sobre o crescimento da microalga M. contortum. Com isso, verificou-se que o antibiótico SMX apresentou efeito inibitório a partir de concentrações na faixa de 1 mg. L −1 e a concentração de 0,5 mg. L −1 não apresentou diferença em relação ao ensaio controle, ou seja, não apresentaram caráter tóxico sobre a microalga. Além disso, os resultados encontrados condizem com a literatura, onde aponta o Sulfametoxazol como sendo potencialmente tóxico para as microalgas em altas concentrações. No entanto, o antibiótico TMP não apresentou efeito inibitório mesmo em cultivos com uma concentração de até 200 mg. L −1 , o que não está de acordo com a literatura, visto que este antibiótico afetou o crescimento da microalga verde Selenastrum capricornutum. Problemas relacionados à dissolução deste antibiótico podem ser justificados como possível causa da não inibição, sendo que o TMP apresenta baixa solubilidade em água e os experimentos foram realizados utilizando-se água destilada como solvente. Dessa forma, novos ensaios deverão ser realizados com o foco em garantir a dissolução correta do antibiótico TMP e assim identificar as concentrações que apresentam efeito inibitório deste antibiótico sobre a M. contortum para que, assim, pesquisas futuras possam ser feitas visando a compreensão da capacidade desta microalga em degradar tais antibióticos de águas residuais.

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Publicado

20.12.2023