MECANISMOS FÍSICOS ASSOCIADOS À ESCASSEZ PLUVIOMÉTRICA NO SUDESTE DO BRASIL NO INVERNO DE 2022
DOI:
https://doi.org/10.29327/1386870.6-29Palavras-chave:
Bloqueios, Déficit de precipitação, teleconexõesResumo
Esse estudo enfatiza a complexidade da atmosfera associada aos padrões anômalos. A análise dos resultados indica que o déficit de precipitação no inverno não foi causado apenas por um único fator, mas pela combinação de fatores. Eventos de La niña quando combinados com TSA positiva e as fases 7, 1, 2 e 3 da OMJ levam a condições mais chuvosas na Amazônia e no Nordeste. O excesso de precipitação no Nordeste causa subsidência de ar sobre a região Sudeste. Outro fator que levaria a esse déficit é a fase positiva da AAO associada com a La Niña e IOD negativo em julho e agosto. A anomalia dos jatos mostraram, para os meses de inverno (JJA), uma intensificação que contribuem para os sistemas frontais não chegarem até a região Sudeste. Por fim, um sistema de bloqueio atuante sobre o Sul da América do Sul dificulta a chegada de frentes, pois a bifurcação do escoamento horizontal contribui para a intensificação dos jatos. Todos estes fatores quando combinados levaram ao déficit de precipitação sobre a região Sudeste do Brasil.